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A Mística região de Wulingyuan – Fonte de inspiração para “Avatar”

A incrível região de Wulingyuan fica na província de Hunan, na China. Foi declarada Património Mundial em 1992 na Área de Interesse Cênico e Histórico. As características geográficas mais notáveis do parque são as suas formações em forma de pilares, que existem por todo o parque, sendo mais de 3.000 e cuja maioria tem mais de 200 metros de altura.

Montanhas da China (1)

No Zhangjiajie National Forest Park, China, são encontradas formações geológicas realmente impressionantes. Elas parecem saídas de um filme de ficção científica, mas, na realidade, foram elas que deram origem à paisagem fantasiosa do filme Avatar – especialmente a montanha de Hallelujah.

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‘Eremita da Amazônia’ guarda uma cidade fantasma brasileira rica em história

Apesar de os moradores terem abandonado a cidade gradualmente depois do boom da borracha, algumas poucas famílias tentaram repovoar o local
Mauricio Lima/The New York Times

Apesar de os moradores terem abandonado a cidade gradualmente depois do boom da borracha, algumas poucas famílias tentaram repovoar o local

Shigeru Nakayama, o guardião desta cidade fantasma na floresta amazônica, olha para o rio Negro, um vasto afluente de águas escuras. De alguns ângulos, ele mais parece o mar do que um rio, o que o faz lembrar do Japão.

“Fukuoka ficava fria durante o inverno”, disse Nakayama, 66, que deixou a ilha de Kyushu no sul do Japão com seus pais e três irmãos em meados dos anos 1960 para uma nova vida no Brasil. “Éramos agricultores, tentando chegar à frente. O Japão tinha sido reduzido a cinzas depois da guerra. A vida ainda era dura.”

“Mas o Brasil era a terra dos nossos sonhos”, disse Nakayama, com olhos semicerrados devido ao sol punitivo do meio-dia, enquanto apoiava seu corpo magro contra uma das edificações de pedra em ruínas de Airão Velho –-uma cidade tão coberta pela mata e abandonada que agora é abraçada por um labirinto de raízes de árvores e trepadeiras.

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Ascensão, ilha no meio do atlântico sul pertencente ao Reino Unido

Foi a partir da ilha de Ascensão, a 2,5 mil quilômetros do Recife, que agentes de Barack Obama conseguiram bisbilhotar conversas telefônicas e trocas de e-mails da presidenta Dilma Rousseff

Localização Ilha de Ascensão
Localização Ilha de Ascensão

Nome oficial: Ascension Island
População: 940
Pertence ao: Reino Unido
Língua oficial: inglês

O que é: Ascensão é uma ilha que fica no meio do Oceano Atlântico sul. A ilha foi descoberta e nomeada pelos portugueses em 1501. Os ingleses tomaram o local em 1815 de modo a prevenir um possível resgate a Napoleão Bonaparte pelos franceses (ele estava preso pelos ingleses na ilha mais próxima, Santa Helena).

 

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Habitada por Deuses, Caverna das Ninfas possui lago com água azul-turquesa; Veja fotos

Redescoberta após um terremoto, a Caverna ganhou fama mundial por sua beleza idílica e por já ter sido ‘habitada’ por Deuses Gregos. Localizada na Ilha de Cefalônia, a enorme caverna possui mais de 3,5 mil metros de extensão e águas azuis-turquesa

O primeiro trecho foi premiado com um enorme buraco no teto de onde incide os raios solares sobre a água pintando-a com um intenso azul
O primeiro trecho foi premiado com um enorme buraco no teto de onde incide os raios solares sobre a água pintando-a com um intenso azul – Foto: Jef Jones

A natureza está sempre surpreendendo a todos com sua perfeição e beleza única em locais inimagináveis. Já pensou em unir num só lugar as paradisíacas águas azuis-turquesa do Caribe e o eNo segundo trecho, a luz natural fica mais rara e as estalagmites e estalactites tomam conta da caverna e dão um ar sombrio ao local – Foto: Matt Simsncanto de cavernas milenares que já foram ‘habitadas’ por Deuses Gregos? A região de Melissani, na Grécia, se enquadraria perfeitamente nesta utopia.

Localizada na ilha de Cefalônia, a Caverna Melissani e seu lago interno de mesmo nome encantam turistas com suas águas cristalinas que variam entre o azul-turquesa e o verde-esmeralda. Com 3500 metros de extensão e 40 metros de largura, a caverna é dividida em duas áreas, sendo que a primeira é a mais bela e famosa.

O trecho inicial foi premiado com um enorme buraco no teto de onde incide os raios solares sobre a água pintando-a com um intenso azul. Já no segundo trecho, a luz fica mais rara e as estalagmites e estalactites tomam conta da caverna e dão um ar sombrio ao local. Localizada na área transitória entre as duas grutas existe um antigo altar de oferendas ao Deus Pã que deu origem ao nome popular do local, “Caverna das Ninfas”. Segundo a mitologia grega, as grutas eram habitadas por Deuses e suas belas mulheres que viviam num “paraíso dentro da Terra”.

Este santuário natural foi redescoberto de forma curiosa durante um terremoto na região. Em 1951, o grego John Petrohelos tentava escapar de um forte tremor de terra, porém o chão cedeu durante sua fuga. O que parecia ser um enorme buraco aberto pelo terremoto era na verdade um paraíso escondido no subsolo da ilha.

Por estar localizada próxima ao Mar Adriático, as águas da caverna são salubres e vem da praia ao lado, conhecida como Fridi. Porém, o lençol freático que está abaixo da gruta também alimenta a piscina natural com suas águas doces. Como na caverna é proibido mergulhar por questões ambientais, os passeios são feitos por vários barquinhos de madeira que levam os turistas para um tour dentro das grutas. A visita é feita com uEste santuário natural foi redescoberto de forma curiosa durante um terremoto na região – Foto: Marcus Wardm guia e dura cerca de 2h30.

Este santuário natural foi redescoberto de forma curiosa durante um terremoto na região – Foto: Marcus WardComo chegar
Localizada na baia de Sami, a Caverna Melissani fica nas ilhas Jônicas. O local que possui uma população de 40 mil habitantes tem diversas opções de ligação com a área insular e continental da Grécia.

Partindo de São Paulo rumo a Atenas, os voos são operados pelas companhias internacionais Turkish, TAP, Lufthansa e Combo. As passagens aéreas custam a partir de R$ 2356 com duas escalas.

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Confira fotos da Caverna das Ninfas, na Grécia

Com 3500 metros de extensão e 40 metros de largura, a caverna é dividida em duas áreas, sendo que a primeira é a mais bela e famosa
Com 3500 metros de extensão e 40 metros de largura, a caverna é dividida em duas áreas, sendo que a primeira é a mais bela e famosa – Foto: Michal Kosacky
Redescoberta após um terremoto, a Caverna ganhou fama mundial por sua beleza idílica e por já ter sido habitada por Deuses Gregos
Redescoberta após um terremoto, a Caverna ganhou fama mundial por sua beleza idílica e por já ter sido habitada por Deuses Gregos – Foto: Zolakoma
Como na caverna é proibido mergulhar por questões ambientais, os passeios são feitos por vários barquinhos de madeira que levam os turistas para um tour dentro das grutas
Como na caverna é proibido mergulhar por questões ambientais, os passeios são feitos por vários barquinhos de madeira que levam os turistas para um tour dentro das grutas – Foto: Zolakoma
Por estar localizada próxima ao Mar Adriático, as águas da caverna são salubres e vem da praia ao lado, conhecida como Fridi
Por estar localizada próxima ao Mar Adriático, as águas da caverna são salubres e vem da praia ao lado, conhecida como Fridi – Foto: Marcus Ward
Este santuário natural foi redescoberto de forma curiosa durante um terremoto na região
Este santuário natural foi redescoberto de forma curiosa durante um terremoto na região – Foto: Marcus Ward
Localizada na ilha de Cefalônia, a Caverna Melissani e seu lago interno de mesmo nome encantam turistas com suas águas cristalinas
Localizada na ilha de Cefalônia, a Caverna Melissani e seu lago interno de mesmo nome encantam turistas com suas águas cristalinas – Foto: Jef Jones
No segundo trecho, a luz natural fica mais rara e as estalagmites e estalactites tomam conta da caverna e dão um ar sombrio ao local
No segundo trecho, a luz natural fica mais rara e as estalagmites e estalactites tomam conta da caverna e dão um ar sombrio ao local – Foto: Matt Sims
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Conheça Fordlândia, a cidade construída pela Ford na Amazônia

Ruínas de Fordlândia hoje estão sendo saqueadas (Fonte da imagem: Wikimedia)

Em meio a cerca de 300 mil seringueiras, na Amazônia, é possível encontrar ruínas que parecem ter saído dos subúrbios dos Estados Unidos, com casas pré-fabricadas, cinemas, hospitais e escolas. E, de certa forma, foi isso que aconteceu: no final da década de 20, Henry Ford tentou construir no Brasil uma espécie de Detroit, cidade norte-americana cuja principal indústria é a automobilística. Para isso, Ford contava com um latifúndio de 1 milhão de hectares nas margens do rio Tapajós, a cerca de um dia e meio de viagem de barco de Santarém, no Pará. A “cidade” planejada pelo empresário deveria abrigar milhares de trabalhadores brasileiros e estrangeiros, além de servir como fonte de látex para a produção mundial da companhia. Porém, envolto em muitas dificuldades, o projeto acabou falhando.

(Fonte da imagem: The Henry Ford/Flickr)

Terreno inapropriado e cultura conflitante

O projeto da Fordlândia começou errado. Sem saber que poderia negociar terras diretamente com o governo brasileiro — e consegui-las gratuitamente —, Henry Ford acabou comprando a propriedade de um cafeicultor por cerca de R$ 125 mil nos dias de hoPágina com mais informações fotos: je. Porém, havia um problema: a terra, montanhosa demais, também era inapropriada para o cultivo de seringueira. Mesmo assim, a cidade começou a ser erguida em meio à floresta e o projeto foi sendo estruturado. Madeira, telhas e até mesmo as mudas das seringueiras foram trazidas dos EUA de navio. Pessoas do Brasil todo seguiam para o norte do país na expectativa de um emprego na Fordlândia, mas nem todos eram aceitos, visto que o exame médico era bastante rigoroso. Mesmo assim, muita gente sem experiência foi contratada, o que causou uma espécie de debilidade de mão de obra. A cidade possuía vilas para administradores, com campo de golfe, cinema e piscina, e para funcionários, com estruturas mais modestas. Além disso, ali também ficava um dos melhores hospitais da região e, como se não bastasse, o salário era pago quinzenalmente e em dinheiro, algo muito bom para a época. Mas como dizem, dinheiro não é tudo. Com o passar do tempo, os funcionários começaram a ficar insatisfeitos com regras que, na época, eram muito novas para os trabalhadores, como relógios de ponto, sirenes e regras de comportamento que desmotivavam a permanência no local. Isso gerou uma rotatividade muito grande de funcionários.

“Abaixo ao espinafre!”

Também foi na Fordlândia que aconteceu um protesto curioso. Cansados da alimentação à moda americana, os funcionários se rebelaram e prometeram greve caso a empresa continuasse a servir espinafre com tanta frequência. No lugar do vegetal rico em ferro, os moradores queriam o bom feijão brasileiro, além de peixe e farinha.

Vila dos funcionários de Fordlândia (Fonte da imagem: The Henry Ford/Flickr)

 Praga e mudança de mercado

E apesar de um ou outro momento que indicaram um possível sucesso na empreitada de Ford, o projeto acabou fracassando. Além dos problemas já mencionados, as seringueiras foram afetadas por um fungo que se espalhou rapidamente. Na floresta, as seringueiras existem com mais espaçamento entre elas e, portanto, as doenças não se espalham com essa facilidade. Mas os americanos plantaram as árvores muito próximas uma das outras, de maneira semelhante ao plantio de eucalipto. Além disso, o aparecimento da borracha sintética também atrapalhou os planos da empresa, já que grandes potências começaram a trocar a borracha natural por essa variante. No total, Ford teria gasto cerca de meio bilhão de reais no projeto, que no fim acabou sendo vendido ao governo brasileiro por US$ 250 mil (cerca de R$ 574 mil). Hoje, as instalações sPágina com mais informações fotos: e encontram abandonadas e sofrem saques e desmanches constantes enquanto aguardam o tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Para saber mais acesse os seguintes links:

 

Documentário:

Os detalhes desta história fantástica e do que aconteceu com Fordlândia depois do fracasso fordista são contados no excelente documentário Fordlândia, de Marinho Andrade e Daniel Augusto, que está disponível na íntegra no YouTube:
Copyright Prof. Henrique D. F. Souza

Interior de shoppings brasileiros agora pode ser visto pelo Google Maps

Desde terça-feira, 6, os brasileiros podem usar o Google Maps para consultar o interior de shoppings, estádios e aeroportos do país, graças a um recurso chamado Indoor.

A ferramenta existe há cerca de dois anos, mas só chegou por aqui agora. O Indoor ajuda os internautas a se localizar dentro de áreas de interesse e pode ser acessado pelo desktop ou em Android e iOS (não é preciso atualizar os aplicativos).

Reprodução

Por enquanto a novidade lista 11 estádios, 15 aeroportos e mais de 100 shoppings brasileiros. Quando houver mais de um andar, como geralmente ocorre nos shoppings, dá para alternar entre eles por um ícone que surge à direita da tela.

Clique aqui para conferir a lista completa de locais onde o Indoor já opera.

Sabia que é possível mergulhar entre duas placas tectônicas na Islândia?

Fotógrafo registra imagens espetaculares do vão que separa a placa Euroasiática da Norte-americana
Fonte da imagem: Reprodução/Alex Mustard Sabia que é possível mergulhar entre duas placas tectônicas na Islândia?

Se você se interessa por geologia — em especial por temas relacionados com a tectônica de placas —, então você provavelmente já leu sobre as diversas placas e subplacas presentes na Terra. Entre elas estão a Euroasiática e a Norte-americana que, de acordo com o Daily Telegraph, estão se separando a um ritmo de aproximadamente 2,5 centímetros ao ano.

No entanto, sabe algo muito interessante sobre essas duas placas? Existe um lugar no qual é possível visualizar sua separação! Esse local é conhecido como Silfra e se encontra no lago Þingvallavatn, na Islândia. Além de permitir que possamos observar o afastamento entre as duas placas tectônicas, também é possível mergulhar no vão que está se formando entre elas.

A imagem que abre esta notícia foi clicada pelo fotógrafo britânico Alex Mustard. Nela, ele se encontra a cerca de 25 metros de profundidade, embora existam trechos ao longo de Silfra que podem ultrapassar os 60 metros. Além disso, as águas cristalinas — que marcam temperaturas de apenas 4 °C — oferecem incrível visibilidade, tornando o vão um popular destino para mergulhadores profissionais e amadores. Confira a seguir mais imagens desse local espetacular:

Conheça 15 fronteiras interessantes espalhadas pelo mundo

As regiões que separam países são, muitas vezes, pontos turísticos diferentes, como os que você vai ver a seguir

Imagem: Reprodução/tudointeressante Conheça 15 fronteiras interessantes espalhadas pelo mundo

Que fronteiras são marcos que separam duas nações, você já sabe. Mas será que sabe também como são algumas fronteiras ao redor do mundo? Se você ainda não pode sair por aí à procura da próxima linha que delimita o início e o fim de dois países, o que, aliás, seria uma viagem muito bacana, já pode saber quais são algumas das fronteiras mais interessantes de todas. Confira:

1 – Holanda e Bélgica

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

A cidade de Baarle é uma confusão só, já que, teoricamente, pertence à Holanda, mas tem 26 espaços que são da Bélgica. Aí fica essa confusão toda e vários tipos de sinalização, como a que você vê na foto acima, para explicar qual parte é da Holanda e qual pertence à Bélgica.

2 – Bélgica, Países Baixos e Alemanha

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

Esse marco é o ponto que delimita a área dos três países.

3 – China e Índia

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

4 – Hemisférios Norte e Sul

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

Exatamente ao meio do planeta.

5 – Brasil e Bolívia

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

O que separa os dois países é um rio. Na imagem acima você pode ver a área mais clara, que representa o Brasil e o desmatamento da floresta tropical brasileira. A área mais escura é da Bolívia.

6 – Coreia do Norte e Coreia do Sul

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

7 – Espanha e Marrocos

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

A fronteira é cercada para impedir que imigrantes ilegais invadam a cidade espanhola de Ceuta, que fica próxima a Melilha.

8 – Áustria, Hungria e Eslováquia

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

Olha só que interessante: a divisa dos três territórios é marcada com uma mesinha de piquenique.

9 – Egito e Israel

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

O astronauta mais legal de todos os tempos, Chris Hadfield, foi quem tirou essa foto, enquanto estava no espaço. Ao lado esquerdo está o Egito; e, ao direito, Israel.

10 – Estados Unidos e Canadá

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

Trata-se da maior fronteira entre países de todo o mundo, com 8.851 km de extensão.

11 – Argentina e Chile

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

É Jesus Cristo, do alto dos Andes, quem separa os dois países.

12 – Argentina e Brasil

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

As Cataratas do Iguaçu marcam a divisão dos dois países na região do estado do Paraná.

13 – China e Nepal

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

O topo de montanha mais alto do mundo, no Monte Everest, indica a fronteira entre China e Nepal.

14 – Estados Unidos e México

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

Uma das fronteiras mais famosas do mundo é também a mais atravessada de todos os tempos e, claro, eternamente vigiada, na tentativa de impedir que imigrantes ilegais cheguem à Terra do Tio Sam.

15 – Noruega e Suécia

Fonte da imagem: Reprodução/tudointeressante

Esse caminho na neve, com a ausência de árvores, é o que divide os dois territórios.

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A foto de capa é a Tríplice Fronteira, que nada mais é do que o ponto que une – ou separa? – Argentina, Brasil e Paraguai por meio do encontro dos rios Iguaçu e Paraná.

Conheça mais 5 lugares “fantasmas” e as curiosidades sobre eles

Saiba quais são os parques, cidades e até aeroportos que foram totalmente abandonados após seus anos de glória. Além desses, existem locais que foram construídos com objetivos um tanto curiosos
Fonte da imagem: Reprodução/The Wanderer Conheça mais 5 lugares "fantasmas" e as curiosidades sobre eles

Você já conferiu aqui no Mega Curioso sete das cidades fantasma mais curiosas do mundo, mostrando localidades que um dia foram habitadas e tiveram muito movimento, mas depois, por algum motivo, foram completamente abandonadas. Agora, apresentaremos a vocês mais alguns lugares “fantasmas” que existem pelo globo.

São locais que um dia já receberam milhares de pessoas e se tornaram abandonados por falta de recursos para continuar funcionando ou mesmo por serem projetos estranhos criados pelos governos. Outros foram construídos com objetivos bem diferentes, mas mantêm seus espaços quase que totalmente desertos. Quer saber quais são eles? Confira abaixo.

5 – Parque aquático abandonado da Rússia

Fonte da imagem: Reprodução/Dmitry Mordolff

Mais uma lista em que a Rússia marca presença. Mas, dessa vez, não foi por algo tão esquisito, mas por um enorme parque aquático fantasma. Tudo começou em 1997, quando um grande centro aquático — esportivo e para diversão — começou a ser construído em Moscou.

O projeto de construção se prolongou por cinco anos e, então, foi isso. O empreendimento (que seria indoor, ou seja, totalmente coberto) parou com os espaços ainda sem nenhuma finalização e os operários nunca mais voltaram às obras.

Originalmente construído para os Jogos Mundiais da Juventude, a listagem de suas instalações propostas prova que a obra não poupou nenhuma despesa, mas ninguém estava se importando com o produto final. Cheiro de lavagem de dinheiro no ar…

Fonte da imagem: Reprodução/Dmitry Mordolff

Porém, se fosse finalizado, o local seria realmente incrível. Por exemplo, o parque abrigaria um telhado de vidro com altura de 12 andares, teria ainda três pisos subterrâneos de atrações e um adicional de nove pisos acima do solo, cinco piscinas completas com toboáguas, além de uma pista e campo de atividades.

O parque também deveria abrigar o que eles iam chamar de “Palácio dos Esportes”, que era um hotel para os atletas visitantes que tinha escritórios, cafés e um centro de fisioterapia e medicina. Agora é apenas um bom lugar para servir de cenário para filme de zumbis ou um espaço ótimo para paintball.

Um dos principais motivos para a interrupção da construção do parque foi o fato de que os Jogos Mundiais da Juventude aconteceram em 1998 e as obras deste enorme parque aquático só começaram em 1997. Infelizmente, esse tipo de coisa também acontece bastante em outros países.

4 – Falsa cidade na Coreia do Norte

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia

A terrinha do esquisitão líder Kim Jong-un também abriga vários projetos bizarros. Porém, teremos que falar somente de um: a cidade vazia de Kijong–dong. Nós citamos esse local neste outro artigo, mas a seguir você pode conferir mais detalhes.

A bizarrice já começa nos seguintes fatos: além de ninguém nunca ter vivido lá, o local foi construído justamente para nenhuma pessoa morar em suas instalações. Mas, como assim?

Bem, a cidade de Kijong-dong é um dos dois únicos “assentamentos” que existem dentro da Zona Desmilitarizada da Coreia (área com 4 km de largura e 238 km de comprimento feita especificamente para a contenção militar) que limita o território entre a terra de Kim Jong com a República da Coreia (Coreia do Sul).

Apesar das alegações da Coreia do Norte de que Kijong-dong seja uma comunidade agrícola com 200 famílias, a cidade serve apenas como uma ilusão criada para mostrar como é “ótima” e “moderna” a vida é naquele país, criando apenas um falso cenário para os sul-coreanos assistirem com seus binóculos. Na maior parte tudo é completamente vazio e sem uso.

Fonte da imagem: Reprodução/Cracked

Kijong-dong é isso, uma cidade-fantasma criada para os sul-coreanos acreditarem que o paraíso se encontra do outro lado da fronteira. O lugar parece um pouco com o filme “O Show de Truman”, lembram? O que parecem ser os cidadãos circulando pelo local, realizando as suas atividades diárias, na verdade são atores colocados lá para dar a impressão de que a cidade é ocupada.

Todos os dias, eles são levados de ônibus e retornam à noite para as suas casas fora dali. Eles não podem ficar na cidade-fantasma porque, embora pareçam ser completos à distância, todos os prédios são conchas ocas gigantes, sem paredes interiores, pisos ou janelas. Mas, eles têm iluminação elétrica (algo que falta na maior parte da Coreia do Norte), a fim de completar a encenação.

3 – O parque Olímpico que se tornou uma zona de guerra

Fonte da imagem: Reprodução/Sharon Machlis Gartenberg

Em 1984, os Jogos Olímpicos de Inverno foram realizados em Sarajevo, na antiga Iugoslávia, onde um grande parque esportivo foi construído e utilizado na época. Porém, depois dos conflitos que assolaram a região nos anos 1990, o antigo parque olímpico se transformou em ruínas destruídas por bombas e tiros, como você pode conferir na imagem acima.

2 – Aeroporto deserto na Espanha

Fonte da imagem: Reprodução/ABC.Es

O Ciudad Real Aeroporto Central na Espanha teve um custo de um bilhão de euros para a sua construção. Ele fica localizado entre Madrid e a costa da Andaluzia, sendo que a sua construção foi concluída em 2009 e o local foi inaugurado no mesmo ano.

Fonte da imagem: Reprodução/Mashable

No entanto, em vez de lidar com os esperados 10 milhões de passageiros por ano, o Ciudad Real Central conseguiu uma média de 22 mil passageiros durante seu breve e solitário período de operações, antes de fechar completamente em 2011.

1 – Uma cidade vazia enorme e novinha na China

Fonte da imagem: Reprodução/Time

Situada dentro da maior região de Ordos, Kangbashi parece uma metrópole varrida por algo como um ataque zumbi: não há quase ninguém nas ruas. Porém, os prédios gigantes são novos e impecáveis, mas ninguém jamais viveu na maioria deles. E, ainda assim, estão construindo mais.

No entanto, em uma partezinha dessa imensa cidade deserta, existem algumas pessoas, sendo cerca de 20 mil habitantes. Falando assim, parece muito, não é? Mas Kangbashi foi projetada para abrigar em torno de um milhão de pessoas.

Fonte da imagem: Reprodução/Time

Estranhamente, a maioria dos condomínios e apartamentos foi vendida. A cidade inteira foi construída antes da chegada das pessoas, mas elas simplesmente nunca chegaram (além daqueles citados acima). Mas então por que comprar uma casa em que você nunca pretende viver?

Simples: muitos cidadãos chineses não confiam no mercado de ações, por isso, é geralmente percebido como mais seguro investir dinheiro em imóveis. O resultado é uma cidade inteira com seus imóveis vendidos, mas sem ninguém vivendo por lá. Mais uma criação dos orientais.

A verdade sobre o Triângulo das Bermudas

O Triângulo das Bermudas é uma enorme área de oceano entre o estado da Flórida, nos EUA, Porto Rico e as ilhas Bermudas. Ao longo dos últimos séculos, acredita-se que dúzias de navios e aviões desapareceram sob circunstâncias misteriosas na área, rendendo a ela assim o apelido de “Triângulo do Diabo”.

Muita gente já foi além e chegou a especular que é uma área de atividade extraterrestre, ou que há alguma causa natural científica bizarra para a região ser tão perigosa; mas o mais provável é que é simplesmente uma área em que pessoas experienciaram azar – a ideia de ser um “vórtice da destruição” não é mais real do que o Pé-Grande ou o Monstro do Lago Ness.

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Área correspondente ao Triângulo das Bermudas.

A reputação ruim do Triângulo das Bermudas começou com Cristóvão Colombo. De acordo com seus registros, em 8 de outubro de 1492, Colombo olhou para a sua bússola e percebeu que ela apresentava leituras estranhas. Ele não alertou sua tripulação inicialmente, já que ter uma bússola que não apontava para o norte poderia fazer com que a tripulação entrasse em pânico. Foi uma boa decisão, considerando que três dias depois Colombo avistou uma luz estranha, e isso fez a tripulação ameaçar voltar à Espanha.

Esse e outros relatos de problemas em bússolas na região ajudaram a criar o mito de que as bússolas não funcionarão no Triângulo, o que não é correto, ou, ao menos, é uma exagero em reação ao que realmente acontece. Apesar disso, em 1970, a Guarda Costeira dos EUA, em uma tentativa de explicar motivos de desaparecimentos, afirmou:

Em primeiro lugar, o “Triângulo do Diabo” é um dos dois lugares na Terra onde uma bússola magnética aponta para o norte verdadeiro. Normalmente, elas apontam para o norte magnético. A diferença entre os dois é conhecida como variação de bússola. A quantidade de variação muda em cerca de 20 graus conforme alguém circunda a Terra. Se esta variação na bússola ou erro não for compensado, um navegador pode se encontrar distante do seu curso e em apuros.

Claro, mesmo que isso tenha sido repetido diversas vezes como uma explicação para os desaparecimentos no Triângulo em diversos artigos e documentários desde então, acontece que a variação magnética é algo que capitães de navios (e outros exploradores) conhecem e sabem como lidar praticamente desde que existem navios e bússolas. Lidar com o declínio magnético é algo como “Navegação com Bússola – O Básico”, e nada com o que se preocupar, nem nada que prejudicaria um navegador experiente.

Em 2005, a Guarda Costeira revisou a questão após um produtor de TV em Londres questioná-la para um programa no qual ele trabalhava. Neste caso, eles corretamente mudaram o tom sobre o campo magnético ao afirmar:

Muitas explicações citaram propriedades magnéticas incoTodayIFoundOutmuns nos limites do Triângulo. Apesar dos campos magnéticos do planeta estarem em fluxo constante, o “Triângulo das Bermudas” permanece relativamente sem distúrbios. É verdade que alguns valores magnéticos excepcionais foram relatados dentro do Triângulo, mas nenhum para torná-lo um lugar mais incomum do que qualquer outro na Terra.

A lenda moderna do Triângulo das Bermudas começou nos anos 1950, quando um artigo escrito por Edward Van Winkle Jones foi publicado pela Associated Press. Jones relatou diversos incidentes de navios e aeronaves que desapareceram no Triângulo das Bermudas, incluindo cinco torpedeiros da Marinha dos EUA que desapareceram em 5 de dezembro de 1945, e as linhas aéreas comerciais “Star Tiger” e “Star Ariel”, que sumiram em 30 de janeiro de 1948 e 17 de janeiro de 1949, respectivamente. Dito isso, cerca de 135 pessoas estavam desaparecidas, e todas elas sumiram na região do Triângulo das Bermudas. Como Jones disse, “eles foram engolidos sem deixar rastros”.

Foi um livro de 1955, O Caso UFO, de M. K. Jessup, que começou a apontar os dedos para formas de vida alienígena. Afinal, nenhum corpo nem destroço havia sido encontrado. Em 1964, Vincent H. Gaddis – que popularizou o termo “Triângulo das Bermudas” – escreveu um artigo dizendo que mais de 1000 vidas haviam sido perdidas pela área. Ele também concordou que era um “padrão de eventos estranhos”. A obsessão com o Triângulo das Bermudas atingiu seu auge no início dos anos 70 com a publicação de diversos livros sobre o tema, incluindo o bestseller O Triângulo das Bermudas, de Charles Berlitz.

No entanto, o crítico Larry Kusche, que publicou The Bermuda Triangle Mystery: Solved (O Mistério do Triângulo das Bermudas: Solucionado), em 1975, defendia que os outros autores exageraram nos números e não fizeram as pesquisas adequadas. Eles apresentaram alguns casos de sumiço como “mistérios” quando eles não eram tão misteriosos, e alguns casos relatados sequer haviam ocorrido no Triângulo das Bermudas.

Após pesquisa extensa na questão, Kusche concluiu que o número de sumiços ocorrido dentro do Triângulo das Bermudas não era muito maior do que em outras áreas parecidas do oceano, e que os outros autores apresentaram desinformações – como não relatar tempestades que ocorreram no mesmo dia dos desaparecimentos, e às vezes faziam parecer que as condições climáticas eram calmas com o propósito de criar uma história sensacional. Em resumo: os autores do Triângulo das Bermudas não faziam a pesquisa e criavam situações, propositadamente ou não.

O livro fez um trabalho minucioso ao desbancar o mito que efetivamente terminou com todo o hype em torno do Triângulo das Bermudas. Quando autores como Berlitz e outros não conseguiram refutar as descobertas de Kusche, mesmo o mais inabalável dos crentes ficou com dificuldades em permanecer confiante em relação à narração sensacionalista dada ao Triângulo. Mesmo assim, muitos artigos de revistas, programas de TV e filmes continuaram a apresentar o Triângulo.

Como o número de desaparecimentos no Triângulo das Bermudas não é maior do que em qualquer área semelhante dos oceanos do mundo, eles não precisam de uma explicação. Mas se você ainda está convencido de que o Triângulo é um cemitério de navios em relação a outras regiões que recebem o mesmo número de viajantes, eis uma explicação natural da Guarda Costeira para combater algumas das teorias fantásticas envolvendo alienígenas e outras coisas:

A maioria dos sumiços pode ser atribuído aos recursos únicos da área. A Corrente do Golfo, um oceano quente atualmente fluindo do Golfo do México ao redor da Flórida em direção à Europa, é extremamente rápida e turbulenta. Ela pode rapidamente apagar qualquer evidência de um desastre.

As imprevisíveis tempestades do Caribe e Atlântico que dão origem a ondas de tamanho imenso, assim como trombas d’água, muitas vezes significam desastres para pilotos e navegadores. (Sem falar na área conhecida como “beco do furacão”). A topografia do fundo do oceano varia de extensos cardumes a algumas das mais profundas fossas marinhas do mundo. Com a interação de fortes correntes sobre os recifes, a topografia está em um estado constante de fluxo e gera desenvolvimento de novos perigos para a navegação.

Sem contar o subestimado fator humano. Um grande número de barcos de lazer viajam pelas águas entre a costa da Flórida (a área mais densamente populada do mundo) e as Bahamas. Frequentemente, os cruzamentos são feitos com barcos pequenos demais, conhecimento insuficiente dos perigos da área, e a ausência de boa marinharia.

Fatos Bônus:

  • Quaisquer que sejam os rumores nos quais você acredita, seguradoras não cobram preços maiores para o transporte no Triângulo das Bermudas.
  • Outro “triângulo” misterioso é o Triângulo de Michigan – uma área entre os estados de Michigan e Wisconsin, nos EUA, ao redor do centro do Lago Michigan, onde desaparecimentos já ocorreram. Um deles foi do Capitão George R. Donner que supostamente simplesmente sumiu da sua cabine no O.S. McFarland enquanto levava carvão para Winsconsin. Em 28 de abril de 1937, seu oficial náutico foi avisá-lo em sua cabine de que eles se aproximavam do porto, mas ninguém conseguiu encontrá-lo no navio. Em outro caso, um avião sobrevoando o triângulo aparentemente simplesmente desapareceu. Pequenas quantidades de detritos foram encontradas flutuando na água, mas o resto dos destroços e o corpo dos passageiros não foram encontrados. Se você acha que pouco crédito é dado a esse triângulo sendo uma área de atividades incomuns por razões semelhantes às deturpações no Triângulo das Bermudas, você está correto.

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