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NASA revela descoberta de 7 planetas extrassolares que podem abrigar vida

descoberta de 7 planetas que podem abrigar água e vida

Descoberta fantástica mostra que planetas na zona habitável de suas estrelas não são algo incomum!

O telescópio espacial Spitzer da NASA revelou o primeiro sistema conhecido de sete planetas do tamanho da Terra em torno de uma única estrela. Três desses planetas estão firmemente localizados na zona habitável, a área em torno da estrela mãe onde um planeta rochoso é capaz de abrigar água no estado líquido.

A descoberta estabelece um novo recorde para o maior número de planetas de zonas habitáveis encontrados em torno de uma única estrela fora do nosso Sistema Solar. Todos esses 7 planetas poderiam ter água líquida (a chave para a vida como a conhecemos) sob as condições atmosféricas corretas, mas as chances são maiores com os três exoplanetas na zona habitável.

Ilustração artística da estrela TRAPPIST-1 e seus 7 planetasIlustração artística da estrela anã ultrafria TRAPPIST-1 e seus 7 planetas.Créditos: NASA / JPL-Caltech

Observatório Nacional lança software de Astronomia

ASTRO: Um Conjunto de Ferramentas de Astronomia‏
Foto: Divulgação Observatório Nacional

O Observatório Nacional acaba de lançar um software de Astronomia chamado ASTRO: Um Conjunto de Ferramentas de Astronomia‏.

Desenvolvido com ferramentas modernas para tornar sua funcionalidade amigável e intuitiva a partir de um website, o ASTRO conta também com aplicativos para os diversos dispositivos móveis que operam com o sistema Android ou iOS.

Um dos principais objetivos do ASTRO é torná-lo explorável, onde o público poderá aprender conceitos, simular e experimentar novos parâmetros para testar seus conhecimentos.

Confira o programa no endereço: http://daed.on.br/astro

© Copyright Clube de Astronomia Órion / Observatório Nacional

Material na superfície de lua de Júpiter pode ser sal marinho

Experimento em laboratório da Nasa sugere composição, numa indicação de interação entre o oceano sob a superfície congelada de Europa e seu leito rochoso, considerada fundamental para a possibilidade dela abrigar vida

 Imagem de Europa feita pela sonda Galileu, da Nasa, no fim dos anos 1990: miteriosas linhas de material escuro que cobrem sua superfície seriam compostas por sal marinho Foto: Nasa/JPL-Caltech/SETI Institute
Imagem de Europa feita pela sonda Galileu, da Nasa, no fim dos anos 1990: miteriosas linhas de material escuro que cobrem sua superfície seriam compostas por sal marinho – Nasa/JPL-Caltech/SETI Institute

Experimentos realizados em laboratório por cientistas da Nasa sugerem que o material escuro visto sobre formações geológicas na superfície congelada de Europa, uma das luas de Júpiter, seria sal marinho vindo do oceano sob sua crosta de gelo. Caso se confirme, a presença deste material é uma importante indicação de que este oceano estaria interagindo com o leito rochoso sob ele, importante fator para determinar se Europa de fato pode abrigar algum tipo de vida extraterrestre, possibilidade que faz dela alvo de planos para ambiciosas e ousadas futuras missões espaciais, como uma que usaria até uma “lula robótica” para explorar este oceano.

– Temos muitas questões sobre Europa, mas a mais importante e mais difícil de responder é se há vida lá – destaca Curt Niebur, cientista do Programa para os Planetas Exteriores do Sistema Solar da Nasa. – Pesquisas como esta são importantes porque se focam em questões que podemos responder de forma definitiva, como se Europa é habitável. Uma vez que tenhamos estas respostas, podemos abordar a questão maior sobre se há vida no oceano sob a crosta de gelo de Europa.

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Pequeno satélite brasileiro será lançado da ISS em outubro

O satélite de pequeno porte Serpens (Sistema Espacial para Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites) será lançado da Estação Espacial Internacional (ISS) em outubro
O satélite de pequeno porte Serpens (Sistema Espacial para Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites) será lançado da Estação Espacial Internacional (ISS) em outubro

O satélite de pequeno porte Serpens (Sistema Espacial para Realização de Pesquisa e Experimentos com Nanossatélites) será lançado da Estação Espacial Internacional (ISS) em outubro. A Agência Espacial Japonesa (Jaxa) realizou testes elétricos adicionais pedidos em razão do lançamento ser feito de um veículo espacial com tripulação. O Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP), também testou o aparelho. O nanossatélite foi integrado e testado em fevereiro no LIT.

Em órbita, o pequeno satélite testará conceitos simples de recebimento, armazenamento e retransmissão de mensagens por sistema de rádio. O principal objetivo do projeto Serpens é a capacitação de engenheiros e técnicos, além de consolidar os novos cursos de engenharia espacial brasileiros. Participam também do projeto as universidades federais do ABC (Ufabc), de Santa Catarina (UFSC), de Minas Gerais (UFMG) e o Instituto Federal Fluminense (IFF).

O Serpens será transportado para a Jaxa em julho e para a ISS em agosto. Este é o terceiro CubeSat nacional a ser colocado no espaço, sendo o segundo a ser lançado do laboratório espacial. O primeiro foi o Aesp-14, desenvolvido em parceria entre o ITA e o Inpe.

 © Copyright Clube de Astronomia Órion / AEB / UOL

Mundos alienígenas também têm clima variado

Astrônomos identificam o que parecem ser manhãs nubladas e tardes ensolaradas em seis planetas extrassolares

 Ilustração de um planeta extrassolar: clima é variado como o da Terra e outros planetas do Sistema Solar Foto: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle
Ilustração de um planeta extrassolar: clima é variado como o da Terra e outros planetas do Sistema Solar – NASA/JPL-Caltech/T. Pyle

Assim como a Terra e outros planetas do Sistema Solar, mundos alienígenas encontrados na órbita de outras estrelas também apresentam variações em seu clima. Em um estudo inédito, uma equipe internacional de astrônomos liderada por Ray Jayawardhana, professor da Universidade de York, no Canadá, identificou o que parecem ser manhãs nubladas e tardes ensolaradas em seis destes chamados planetas extrassolares, encontrados a uma distância de muitos anos-luz da Terra.

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Imagens inéditas revelam que pôr do Sol em Marte é azul

Registros no planeta vermelho foram feitos pelo robô Curiosity, com o auxílio da câmera fotográfica colorida Mastcam

 

O fenômeno pode ocorrer devido a efeito causado por partículas de poeira presentes na atmosfera marciana

O robô Curiosity, da Agência Espacial Americana (Nasa), gravou pela primeira vez com uma câmera colorida uma sequência de quatro imagens do pôr do Sol em Marte, no último 15 de abril, mas divulgada somente neste mês. Bem diferente do que ocorre com a Terra, o planeta vermelho se tinge de azul durante o desaparecimento do astro.

Estudiosos especulam que o fenômeno ocorre devido a efeito causado por partículas de poeira presentes na atmosfera marciana, que permitem a penetração mais eficiente da luz azul do que de outras cores com ondas mais compridas.

O veículo localizado dentro da cratera Gale fez as imagens no período de 6 minutos e 51 segundos, com o auxílio da câmera fotográfica Mastcam, quase mil dias depois da chegada do Curiosity ao planeta. Como o equipamento é apenas um pouco menos sensível à luz azul que o olho humano, as cores foram calibradas para compensar.

 

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Halo de gás em torno da galáxia de Andrômeda é muito maior do que se pensava

Observações com o telescópio espacial Hubble mostram que bolha difusa de material em torno da maior vizinha da Via Láctea se estende por cerca de 1 milhão de anos-luz

 A galáxia de Andrômeda vista pelo observatório espacial Galex, da Nasa, na faixa ultravioleta, a mesma usada pelos astrônomos para estudar seu halo Foto: Nasa
A galáxia de Andrômeda vista pelo observatório espacial Galex, da Nasa, na faixa ultravioleta, a mesma usada pelos astrônomos para estudar seu halo – Nasa

Observações feitas com o telescópio espacial Hubble mostram que o halo de gás em torno da galáxia de Andrômeda, a maior vizinha de nossa Via Láctea, é muito maior e mais maciço do que se pensava. Segundo os astrônomos, a bolha escura e difusa de material relativamente quente, mas quase invisível, se estende por cerca de 1 milhão de anos-luz em torno de Andrômeda, a maior caminho de chegar na nossa galáxia, com uma massa total estimada em metade de todas as estrelas da própria Andrômeda. A descoberta representa mais uma pista sobre a evolução e estrutura das majestosas galáxias espirais gigantes como Andrômeda e Via Láctea, um dos tipos mais comuns vistos no Universo.

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Nave russa não tripulada perde controle e cai em direção à Terra

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Nave russa Progress /Foto: Arquivo

Os operadores de voo russos perderam o controle da Progress, uma nave espacial sem tripulação que abasteceria a Estação Espacial Internacional (ISS) e que agora cairá na Terra, anunciou nesta quarta-feira uma fonte russa.

“Começou a cair”, disse o funcionário, que não quis se identificar.

De acordo com a fonte, os controladores de voo russos tentarão agora restabelecer duas vezes a conexão com a nave de carga, mas com poucas possibilidades de sucesso.

“É impossível saber quando cairá exatamente na Terra, depende de muitos fatores. Mas a queda acontecerá em condições incontroláveis”, explicou.

A Progress M-27M transporta material científico e produtos de primeira necessidade, como água e comida, mas sua perda não representará um problema para os seis astronautas que estão na ISS e que dispõem de vários meses de reserva.

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Missão da Nasa fará espaçonave explodir na superfície de Mercúrio

 

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Ilustração da Universidade Johns Hopkins mostra sonda na órbita do planeta Mercúrio

A sonda espacial Messenger, há quatro anos na órbita de Mercúrio, irá chegar ao fim nesta quinta (30) de um jeito pouco comum.

A espaçonave irá se chocar com o próprio planeta. O impacto do veículo de 500 quilos a uma velocidade de 14 mil km/h deve criar uma cratera com 15 metros de comprimento na superfície de Mercúrio.

Esse “voo suicida” será o último ato da missão, que conseguiu enviar para a Terra informações inéditas sobre o menor planeta do Sistema Solar, apenas um pouco maior do que a Lua.

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Telescópio Hubble popularizou a astronomia, diz brasileiro na Nasa

Telescópio espacial comemora, nesta sexta-feira (24), 25 anos no espaço.
Para brasileiro, telescópio mudou tudo o que se entendia por astrofísica.

 Fotografia de 25 de abril de 1990 mostra telescópio espacial Hubble em órbita da Terra  (Foto: Nasa/AP)
Fotografia de 25 de abril de 1990 mostra telescópio espacial Hubble em órbita da Terra (Foto: Nasa/AP)


Infográfico explica como funciona o telescópio Hubble (Foto: G1)

Para o astrofísico brasileiro Rafael Eufrásio, que trabalha na Nasa, o telescópio espacial Hubble inspirou uma geração inteira de novos cientistas. “Desde selos de cartas, a roupas, gravatas e outros adereços é fácil perceber que o Hubble exerceu e exerce um papel fundamental em expor e criar interesse de crianças e jovens a seguirem carreiras científicas em geral”, afirmou o pesquisador.

O instrumento – que orbita a Terra a 570 km de altitude e é resultado de uma colaboração entre a agência espacial norte-americana, a Nasa, e a Agência Espacial Europeia, a ESA – comemora 25 anos no espaço nesta sexta-feira (24).

Eufrásio trabalha desde 2008 no Goddard Space Flight Center da Nasa. Este centro é, entre outras atividades, responsável pelas operações do Hubble. Em seus projetos de pesquisa, que envolvem a identificação das características da formação das estrelas em galáxias entre 10 e 300 milhões de anos-luz da Terra, o brasileiro conta que o Hubble teve o papel de discernir detalhes nas imagens que nenhum dos outros telescópios proporcionava.

O equipamento, que pesa 11 toneladas, mede 13,2 metros de comprimento por 4,2 metros de diâmetro. Com um espelho primário de 2,4 metros de diâmetro, o Hubble possui 100 terabytes de dados arquivados e gera atualmente 140 gigabytes de dados brutos por semana.

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