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Sonda Rosetta descobre que cometa não tem campo magnético

A Agência Espacial Europeia divulgou imagens da superfície do cometa 67P feitas pela sonda Rosetta entre 31 de janeiro e 25 de março deste ano, a distância de 30 a 100 km do cometa
A Agência Espacial Europeia divulgou imagens da superfície do cometa 67P feitas pela sonda Rosetta entre 31 de janeiro e 25 de março deste ano, a distância de 30 a 100 km do cometa

A sonda europeia Rosetta revelou que o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko não tem um núcleo magnético, o que contradiz o que se acreditava até então sobre a formação e a evolução dos cometas. As medições do módulo Philae, que se desprendeu da Rosetta e pousou no cometa, sugerem que as forças magnéticas “não desempenham um papel preponderante na formação e evolução de um cometa”, nas palavras do cientista do projeto Rosetta Hans-Ulrich Auster. Ele apresentou esses dados em uma conferência de imprensa nesta terça-feira (14).

A comunidade científica pensava até agora que processos como a magnetização eram parte da formação e evolução dos cometas, mas, segundo Auster, em missões espaciais anteriores, os dados não eram totalmente confiáveis devido à interação entre os ventos solares e os cometas. O estudo das propriedades do cometa podem fornecer pistas sobre o papel dos campos magnéticos na formação dos planetas e cometas do Sistema Solar, há 4,6 bilhões de anos.

Lançada em março de 2004, a sonda Rosetta orbita o 67/P desde o ano passado. Após dez anos de viagem, o módulo Philae abandonou a sonda Rosetta da Agência Espacial Europeia (ESA) e pousou sobre o cometa em 12 de novembro de 2014. O cometa está situado a 500 milhões de quilômetros da Terra.

 

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Nave Rosetta envia foto de sua própria sombra sobre o cometa 67P

  • Imagem registrada a seis quilômetros de distância mostra sombra da Sonda, medindo 20 x 50 metros
    Imagem registrada a seis quilômetros de distância mostra sombra da Sonda, medindo 20 x 50 metros

A nave Rosetta enviou uma imagem de sua própria sombra sobre o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, que foi captada por um de seus instrumentos no último dia 14 fevereiro, quando esteve a somente 6 quilômetros de distância.

A foto, com resolução de 11 centímetros por pixel, cobre uma superfície de 228 x 228 metros do cometa, e foi tirada pelo instrumento Osiris de duas câmeras, incorporado na Rosetta, cuja sombra ocupa aproximadamente uma área de 100 metros quadrados, informou nesta terça-feira o Instituto Max Planck.

A nave esteve mais perto do cometa no dia 14 de fevereiro. O “encontro” ocorreu na região de Imhotep, situada no maior dos dois lóbulos do cometa. Atualmente, a Rosetta está a cerca de 80 quilômetros de distância.

A foto mostra os contrastes do terreno do cometa. Algumas partes são de superfícies abruptas e fraturadas. Em outras, o terreno é liso e coberto de pó. Há áreas com cantos arredondados e tamanhos variáveis.

Durante o voo, a Rosetta só não passou perto de um cometa. Por um breve espaço de tempo, o sol, a nave e o cometa estiveram quase perfeitamente alinhados.

“As imagens tomadas desse ponto de vista têm um grande valor científico”, afirmou Holger Sierks, principal investigador da Osiris, missão do Instituto Max Planck para a investigação do Sistema Solar, com sede em Munique, na Alemanha.

Por não haver sombras sobre o cometa além da própria Rosetta, é possível distinguir as propriedades de reflexão da superfície, explicou o pesquisador.

“Esse tipo de imagem é chave para o estudo do tamanho dos grãos do solo”, acrescentou Sierks, explicando que na foto a sombra da Rosetta tem uma forma retangular um pouco difusa, com tamanho muito maior ao real.

Na imagem, a sombra mede cerca de 20 x 50 metros.

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Os maiores asteroides que passarão “perto” da Terra em 2014

Em meio a tantas profecias apocalípticas sobre a destruição do Planeta Azul, é bom ficar antenado no que a NASA tem a dizer sobre isso

Os maiores asteroides que passarão "perto" da Terra em 2014

A aproximação de um asteroide com a Terra sempre gera notícias mirabolantes sobre o fim do mundo ou algo parecido, causando medo e apreensão em muitas pessoas ao redor do globo. Contudo, são poucos os que sabem a verdade: desde a formação de nosso planeta, inúmeras rochas — algumas pequenas, outras gigantes — orbitam e sempre orbitarão o nosso planeta.

Em média, todo dia caem milhares de objetos do tamanho de um grão de areia por aqui, e a cada duas semanas despenca do céu algo parecido com uma bola de basquete. Isso acontece por causa da gravidade terrestre e não causa nenhum tipo de dano ao planeta, mas existem alguns deles que são verdadeiras rochas gigantes em alta velocidade no espaço.

Fato é que, se algum asteroide gigante se chocasse com a Terra, iria trazer inúmeros prejuízos à população e à natureza — alterando o clima, aumentando drasticamente as marés e até mesmo deslocando o eixo terrestre de sua posição, aniquilando grande parte dos seres vivos. É justamente com esses “caras” que a atenção dos especialistas no assunto sempre está voltada.

Atualmente, a NASA já catalogou mais de 10.817 objetos rochosos se movimentando em torno do planeta. Porém, a maioria deles não apresenta risco algum para a humanidade, além do que esses objetos dificilmente são vistos a olho nu durante sua passagem e, mesmo aqueles que são considerados “próximos”, estão a anos-luz da Terra.

Mesmo assim, saiba que o site oficial do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato da NASA) apresenta diversos relatórios oficiais — com listagens mensais e anuais dos objetos detectados —, valendo a pena dar uma conferida, chamado de Near-Earth Object Observations Program.

Em um desses documentos, é possível descobrir quais são os objetos rochosos que podem ter seu destino alterado — o que aumentaria bruscamente o risco de impacto com o nosso planeta. Confira uma lista que elaboramos com algumas das maiores rochas que vão passar “perto” do planeta em 2014, em que vale a sua torcida para que as rotas deles não sofram alterações, assim possamos viver um pouco mais por aqui.

2013 XM24

JPL NASAFonte: JPL NASA

Esse “bebê viajante” possui um tamanho que pode variar entre 440 e 990 metros e seu peso é de 574,1 milhões de toneladas. Sua velocidade média é de 22 km/s e ele vai passar “perto” do nosso planeta no dia 30 de junho, quando estará a uma distância de 16.904.554,64 km da Terra.

2006 SX217

JPL NASAFonte: JPL NASA

Apenas um pouco maior do que a anterior, esta “criança” pode chegar até 1 km de tamanho, pesando mais de 611 milhões de toneladas. Ela orbita a “nossa casa” de maneira mais lenta, apenas a 13 km/s. Seu ponto de aproximação máxima será no dia 24 de abril, a 4.742.251,17 km daqui.

2001 BA40

JPL NASAFonte: JPL NASA

Este asteroide pode chegar a ter mais de 1 km de comprimento e viaja bem lentamente, a apenas 10 km/s. Possui mais de 774 milhões de toneladas e vem rondar a Terra a uma distância de 27.226.804,82 km nos dias 25, 26, 27 e 28 de junho.

2008 TA1

JPL NASAFonte: JPL NASA

Similar ao anterior, este bloco de rocha tem o seu tamanho variado: 480 metros a quase 1,2 km. Ele está viajando pelo espaço a 15 km/s e pesa mais de 774 milhões de toneladas. Sua aproximação máxima será nos dias 13, 14 e 15 de maio, quando ele estará a 22.439.674,3 km de distância.

2014 GY48

JPL NASAFonte: JPL NASA

Um pouco maior do que os anteriores, esse “vizinho” pode chegar a ter 1,3 km de comprimento, voando a 23 km/s. Se ele caísse por aqui, seria mais de um gigatonelada em cima da nossa cabeça. A menor distância dele será em 04 de maio, em que ele vai estar a 17.502.945,96 km de distância do Planeta Azul.

2005 UK1

JPL NASAFonte: JPL NASA

Prontos para o pódio? A medalha de bronze fica com esse “meninão”, que pode chegar a ter mais de 1,5 km em seu tamanho. Ele está orbitando a Terra na velocidade de 20 km/s, pesando praticamente 2 gigatoneladas. No dia 21 de maio, sua rota estará mais próxima daqui, a uma distância de 14.107.075,24 km.

2002 JC

JPL NASAFonte: JPL NASA

Esse é o segundo melhor colocado na lista dos maiores asteroides que vão passar por aqui em pleno ano de copa. Este “primo distante” do nosso planeta é um verdadeiro gigante: são mais de 5 gigatoneladas de peso, podendo chegar a até 2 km no comprimento. Ele viaja a uma velocidade de 24 km/s e chega “perto” daqui em 24 de maio, a uma distância de 18.699.728,58 km.

1997 WS22

JPL NASAFonte: JPL NASA

Sem horas e sem dores, este é o grande vencedor! Descoberto em 1997, este imenso bloco de rocha maciço possui mais de dois quilômetros de extensão em seu tamanho e voa a quase 13 km/s. Tem mais de 5 gigatoneladas e vai orbitar nosso planeta a uma distância “próxima” de 18.101.337,27 km de nosso planeta entre os dias 20 e 23 de maio.

Além das missões para Marte, NASA quer enviar nave tripulada a um asteroide

Agência espacial quer enviar uma nave a um asteroide próximo da Terra e depois mandá-lo para a Lua. Parece complicado? Mas os cientistas estão bastante animados. Entenda

Fonte da imagem: Shutterstock Além das missões para Marte, NASA quer enviar nave tripulada a um asteroide

Já faz algum tempo que a NASA está planejando missões tripuladas para Marte, começando, inclusive, a construir a nave que realizará esse trabalho. A cada ano, diversas novidades sobre esse assunto são discutidas entre os cientistas espaciais e divulgadas para o mundo.

Com a chegada da sonda Curiosity — em 6 de agosto de 2012 —, a exploração do planeta vermelho se tornou mais concreta e os planos para as viagens até lá estão sendo cada vez mais estudados. “Nossa arquitetura é projetada para a exploração humana de longo prazo do nosso sistema solar, incluindo o objetivo de missões humanas a Marte”, disse William Gerstenmaier, da NASA, durante um evento de ciência espacial.

Mas não é só a viagem para Marte que a NASA tem planejado. A agência tem pesquisado a possibilidade de outra jornada tripulada. Nesta, os cientistas pensam em enviar uma nave para um asteroide e depois mandá-lo para a órbita da Lua. Além disso, a agência pretende montar estações permanentes no sistema solar.

Como assim?

Em um projeto chamado “From Here to Mars”, a agência está focada em missões espaciais intermediárias como passos em direção a viagens espaciais de longa duração. E a viagem a um asteroide próximo da Terra é uma delas, segundo disse Gerstenmaier.

Essa missão consistiria em enviar uma nave tripulada ao asteroide e, depois, através do uso da tecnologia robótica, os cientistas também estão procurando maneiras de lançar o asteroide — ou, eventualmente, um fragmento dele — em uma órbita ao redor da Lua para coletar amostras de lá.

O esquema parece um tanto complicado e talvez pouco válido para muita gente, mas o especialista Gerstenmaier está claramente animado com esse projeto. Ele disse que, embora possa não ser tão chamativo quanto uma expedição tripulada a Marte, esse é o tipo de missão que chama a atenção de crianças e do público geral sobre a exploração espacial e os projetos da NASA.

“Nós vamos pegar um pedaço do sistema solar e desviá-lo ao redor da Lua, inserindo-o em uma órbita retrógrada distante, mas onde nossas equipes podem visitar. Essa ação nos permitirá aprender habilidades e técnicas necessárias para ter a presença humana no sistema solar, o que é bastante inspirador”, disse o cientista.

Asteroide provoca explosão equivalente a 15 toneladas de TNT na Lua

Corpo de 330 quilos se chocou contra a região conhecida como Mare Nubium a uma velocidade de mais de 60 mil quilômetros por hora
Fonte da imagem: Reprodução/YouTube (Jm Madiedo) Asteroide provoca explosão equivalente a 15 toneladas de TNT na Lua [vídeo]

Aos interessados em uma boa explosão, eis aqui uma que deixaria a maioria dos filmes de ação corada de vergonha. Em 11 de setembro do ano passado, um asteroide de cerca de 330 quilos se chocou contra a superfície da Lua gerando um brilho intenso e uma explosão equivalente à detonação de 15 toneladas de dinamite (TNT).

Para efeitos de comparação, a alardeada colisão capturada pela NASA ao final do ano passado foi equivalente à detonação de “apenas” 5 toneladas de dinamite. O asteroide se chocou contra uma porção lunar conhecida como Mare Nubium a uma velocidade de mais de 60 mil quilômetros por hora.

O momento foi capturado pelos telescópios controlados por um projeto de monitoramento lunar da Universidade de Huelva, na Espanha. Um estudo sobre o ocorrido deve ser publicado em breve na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Como não possui a proteção de uma atmosfera, o satélite natural da Terra é constantemente alvejado por corpos celestes que se chocam integralmente contra sua superfície — gerando, eventualmente, brilhos e clarões facilmente visíveis com equipamento adequado.

Telescópio da ESA encontra água em planeta anão do cinturão de asteroides

H2O em forma de vapor foi identificado com ajuda da tecnologia disponível no telescópio Herschel, que faz parte de uma missão da Agência Espacial Europeia
Fonte da imagem: Reprodução/NASA Telescópio da ESA encontra água em planeta anão do cinturão de asteroides

Mesmo com o anúncio recente do telescópio Hubble e sua descoberta de água em cinco exoplanetas, a busca pelo elemento em outras partes do espaço continua. Por ser considerado um fator de extrema importância na hora de determinar a existência de vida fora da Terra, a descoberta de H2O em forma de vapor em um planeta anão despertou a curiosidade dos astrônomos.

“Essa é a primeira vez que vapor de água é indubitavelmente detectado em Ceres ou em qualquer outro objeto do cinturão de asteroides, o que nos fornece provas de que Ceres tem uma superfície de gelo e uma atmosfera”, escreveu Michael Küppers, membro da Agência Espacial Europeia (ESA) e principal autor do estudo, que foi publicado no periódico Nature.

Fique por dentro dos detalhes

Essa descoberta só foi possível com a ajuda do observatório espacial Herschel, que é o maior telescópio de infravermelho já lançado. O espelho de 3,5 metros de largura de Herschel – o maior já instalado em um telescópio espacial de infravermelho – geralmente é utilizado para detectar comprimentos de onda de radiação de distâncias extremas ou de objetos absolutamente frios.

Mas quando a equipe da ESA utilizou o telescópio para visualizar Ceres – um planeta anão localizado no cinturão de asteroides entre Marte e Jupiter –, eles ficaram impressionados ao descobrir colunas de vapor de água emanando dele.

Fonte da imagem: Shutterstock

Ceres, que tem cerca de 950 quilômetros de diâmetro, foi originalmente classificado como um asteroide quando foi descoberto em 1801. Mas, devido ao seu tamanho – maior do que um asteroide e menor do que um planeta –, ele foi reclassificado como um planeta anão.

A hipótese científica

A equipe da ESA acredita na hipótese de que o vapor encontrado seja um subproduto do aquecimento das placas de gelo que ficam voltadas para o Sol. Também existe a possibilidade de o vapor ser resultado de gêiseres, vulcões congelados ou qualquer outra forma de criovulcanismo, como o que foi encontrado em Encélado, uma das luas de Saturno.

Independente da origem, os pesquisadores vão poder analisar o fenômeno mais de perto quando a sonda Dawn, da NASA, que passou o último ano inspecionando os arredores do asteroide Vesta, chegar à região, o que deve acontecer em breve.

Segundo a notícia divulgada pela NASA, os cientistas acreditam que Ceres seja formado por uma rocha coberta por um grosso manto de gelo que, se derretido, resultaria em uma quantidade maior de água fresca do que a que temos em toda a Terra. Esses materiais que compõem o planeta anão parecem ter sido formados nos primeiros milhões de anos da existência do Sistema Solar e se acumularam antes que os planetas ganhassem forma.

A Terra tem mais de uma lua? A resposta é sim!

Conhecidos como miniluas, asteroides entram em órbita transformando-se em luas temporárias.
Fonte da imagem: Reprodução/Discovery News A Terra tem mais de uma lua? A resposta é sim!

A informação causa bastante espanto na maioria das pessoas: a Terra não tem apenas uma lua, mas conta com várias. Isso não significa que tudo o que aprendemos na escola esteja completamente errado.

A lua que vemos todas as noites no céu é apenas o maior satélite natural em órbita ao redor de nosso planeta. No entanto, a gravidade da Terra é capaz de atrair centenas de asteroides, transformando-os no que a ciência chama de “miniluas”. Os objetos, no entanto, ficam próximos ao planeta apenas provisoriamente.

Os asteroides são de diversos tamanhos, e estudos mostram que atualmente existem dois deles orbitando o planeta, um do tamanho aproximado de uma máquina de lavar louças e outro com mais de seis metros de diâmetro.

No entanto, de tempos em tempos, astrônomos conseguem observar a aproximação de asteroides com o tamanho comparado a enormes caminhões. Embora a Terra não tenha a gravidade tão forte quanto a de Júpiter, ela também é capaz de transformar estes enormes objetos em satélites naturais sem qualquer risco de colisão.

É exatamente por este motivo que as miniluas atualmente são objetos de cobiça dos pesquisadores. O astrônomo Robert Jedicke, pesquisador da Universidade do Havaí, defendeu esta semana em um encontro no Alabama a proposta de usar telescópios como caçadores destes objetos.

Rota de mini lua é observada Fonte da imagem: Reprodução/EarthSky

Para ele, com a captura dos asteroides, seria possível ter acesso a informações preciosas sobre um dos maiores mistérios da humanidade. “É a pedra de Roseta do sistema solar. Trazer um pedaço de material que nunca foi processado através da atmosfera e que não está em solo terrestre pode significar uma riqueza enorme de informações sobre como o sistema solar se formou”.

No entanto, grande parte das miniluas são muito pequenas, tendo apenas um metro de diâmetro. Isso faz com que seja muito difícil identificá-las em órbita, mesmo com toda a tecnologia atual. Inclusive, a ciência conta com uma categoria para asteroides ainda menores que passam a orbitar a Terra. Eles são chamados de “quase-satélites” e não podem ser considerados como luas secundárias.

Mesmo com estas dificuldades, em entrevista ao Discovery News, o pesquisador da NASA Paul Chodas afirma que os estudos podem se intensificar nos próximos anos. “Há um grande interesse em acompanhar esses objetos temporariamente capturados (TCOs) porque por um curto espaço de tempo eles são facilmente acessíveis tanto para o estudo científico quanto, eventualmente, para a utilização de seus recursos”.