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NASA revela descoberta de 7 planetas extrassolares que podem abrigar vida

descoberta de 7 planetas que podem abrigar água e vida

Descoberta fantástica mostra que planetas na zona habitável de suas estrelas não são algo incomum!

O telescópio espacial Spitzer da NASA revelou o primeiro sistema conhecido de sete planetas do tamanho da Terra em torno de uma única estrela. Três desses planetas estão firmemente localizados na zona habitável, a área em torno da estrela mãe onde um planeta rochoso é capaz de abrigar água no estado líquido.

A descoberta estabelece um novo recorde para o maior número de planetas de zonas habitáveis encontrados em torno de uma única estrela fora do nosso Sistema Solar. Todos esses 7 planetas poderiam ter água líquida (a chave para a vida como a conhecemos) sob as condições atmosféricas corretas, mas as chances são maiores com os três exoplanetas na zona habitável.

Ilustração artística da estrela TRAPPIST-1 e seus 7 planetasIlustração artística da estrela anã ultrafria TRAPPIST-1 e seus 7 planetas.Créditos: NASA / JPL-Caltech

Telescópio Hubble popularizou a astronomia, diz brasileiro na Nasa

Telescópio espacial comemora, nesta sexta-feira (24), 25 anos no espaço.
Para brasileiro, telescópio mudou tudo o que se entendia por astrofísica.

 Fotografia de 25 de abril de 1990 mostra telescópio espacial Hubble em órbita da Terra  (Foto: Nasa/AP)
Fotografia de 25 de abril de 1990 mostra telescópio espacial Hubble em órbita da Terra (Foto: Nasa/AP)


Infográfico explica como funciona o telescópio Hubble (Foto: G1)

Para o astrofísico brasileiro Rafael Eufrásio, que trabalha na Nasa, o telescópio espacial Hubble inspirou uma geração inteira de novos cientistas. “Desde selos de cartas, a roupas, gravatas e outros adereços é fácil perceber que o Hubble exerceu e exerce um papel fundamental em expor e criar interesse de crianças e jovens a seguirem carreiras científicas em geral”, afirmou o pesquisador.

O instrumento – que orbita a Terra a 570 km de altitude e é resultado de uma colaboração entre a agência espacial norte-americana, a Nasa, e a Agência Espacial Europeia, a ESA – comemora 25 anos no espaço nesta sexta-feira (24).

Eufrásio trabalha desde 2008 no Goddard Space Flight Center da Nasa. Este centro é, entre outras atividades, responsável pelas operações do Hubble. Em seus projetos de pesquisa, que envolvem a identificação das características da formação das estrelas em galáxias entre 10 e 300 milhões de anos-luz da Terra, o brasileiro conta que o Hubble teve o papel de discernir detalhes nas imagens que nenhum dos outros telescópios proporcionava.

O equipamento, que pesa 11 toneladas, mede 13,2 metros de comprimento por 4,2 metros de diâmetro. Com um espelho primário de 2,4 metros de diâmetro, o Hubble possui 100 terabytes de dados arquivados e gera atualmente 140 gigabytes de dados brutos por semana.

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Feliz aniversário, Hubble!

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por Cássio Barbosa

Hoje, dia 24 de abril de 2015, o telescópio espacial Hubble atinge a marca de 25 anos de operações. Vamos repassar um pouco de sua história?

A ideia de um telescópio espacial foi concebida em 1923 por Hermann Oberth, um dos pais dos vôos espaciais que em um artigo afirmava que um telescópio poderia ser posto em órbita da Terra por um foguete. Em 1946, o astrônomo Lyman Spitzer (que dá nome a um outro telescópio espacial já fora de operação) escreveu sobre as vantagens de um observatório extraterrestre. A principal delas é eliminar os efeitos da atmosfera, que distorce e produz imagens borradas. Outra vantagem é evitar o filtro que a atmosfera promove em determinados comprimentos de onda, como o ultravioleta (UV) e algumas partes do infravermelho, por exemplo.

Entre as décadas de 1940 e 1960, o grande sucesso de uma série de pequenos telescópios postos em órbita da Terra, seja em balões, seja em foguetes balísticos, demonstrou todo o potencial desta ideia, especialmente depois que o primeiros espectros em raios gama, raios X e UV do Sol foram obtidos. Em 1965, Spitzer foi nomeado chefe de um comitê de estudos para um grande telescópio espacial e, em 1968, a NASA oficialmente iniciou o programa de construção de um telescópio de três metros de diâmetro, chamado na época de Grande Telescópio Espacial (LST, na sigla em inglês). Os planos incluíam manutenção periódica do LST, coisa que começava a tomar corpo com o projeto dos ônibus espaciais que andava em paralelo e seu lançamento estava previsto para 1979. Eventualmente, após sua aposentadoria, o LST seria trazido de volta à Terra e ficaria em exibição em um museu.

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Petição de índios do Havaí suspende construção de telescópio em vulcão

Projeto orçado em mais de US$ 1 bilhão foi interrompido por uma semana.
Indígenas alegam que local da construção é sagrado e pedem fim da obra.
Ilustração mostra como deve ficar o telescópio Trinta Metros, construído próximo a um vulcão do Havaí (Foto: Cortesia/TMT Observatory Corporation)
Ilustração mostra como deve ficar o telescópio Trinta Metros, construído próximo a um vulcão do Havaí (Foto: Cortesia/TMT Observatory Corporation)

O governo do Havaí interrompeu temporariamente a construção de um telescópio nos arredores do vulcão Mauna Kea, depois que indígenas da região protestaram contra a obra que, segundo eles, foi erguida em solo sagrado.

O telescópio Trinta Metros, um investimento de mais de US$ 1 bilhão, será administrado por um consórcio de institutos de pesquisa dos Estados Unidos, China, Índia e Japão.

Ele foi projetado para ser um dos equipamentos mais avançados de observação óptica no planeta, capaz de auxiliar em estudos sobre o Sistema Solar, a Via Láctea e galáxias vizinhas. Os cientistas sustentam que a localização é ideal para o telescópio, já que isso vai permitir investigar as primeiras épocas do Universo.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, o governador do Havaí, David Ige, decidiu suspender por uma semana as obras depois que uma petição foi repassada ao seu gabinete.

Visualização de como deve ficar o observatório no vulcão Mauna Kea, no Havaí (Foto: Cortesia/TMT Observatory Corporation)
Visualização de como deve ficar o observatório no vulcão Mauna Kea, no Havaí (Foto: Cortesia/TMT Observatory Corporation)

Em um comunicado divulgado, o gerente do projeto do telescópio Trinta Metros, Gary Sanders, informou que a empresa “está de acordo com a pausa e quer dar continuidade ao diálogo sobre diversos temas”.

Grupos indígenas têm protestado pela construção desde o início do ano passado. Recentemente, 150 pessoas fizeram manifestação contra as obras na montanha e mais de uma dezena foram presas na semana passada por bloquearem uma estrada que dava acesso ao local da obra.

Kealoha Pisciotta, que critica o projeto e organiza as manifestações, disse que o anúncio do governador é positivo, porém, os opositores seguiram rejeitando o novo telescópio.

 

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Conheça o European Extremely Large Telescope – o maior telescópio já projetado

A construção ajudará cientistas a responder à maior dúvida da humanidade: estamos sós no universo?

 (Foto: ESO/S. Brunier)
(Foto: ESO/S. Brunier)

Ao apontar sua luneta para o céu, em 1609, Galileu Galilei descobriu as manchas solares, o relevo lunar, as fases de Vênus, as luas de Júpiter, e deu o start no entendimento da Via Láctea. Depois de mais de 400 anos, estamos perto de dar um salto da mesma importância. O motivo tem nome: European Extremely Large Telescope. Segundo os cientistas que o projetaram, o E-ELT terá o mesmo impacto no estudo do universo que teve o instrumento de Galileu.

Não é para menos, o telescópio óptico será, com folga, o maior do mundo.

As obras começaram em julho de 2014 e devem levar mais dez anos. A construção fica no cerro Armazones, a 3.060 metros de altitude, com área de 978 metros quadrados e espelho principal de 39 metros de diâmetro. O preço também chega às estrelas: US$ 1,2 bilhão. E, apesar de toda essa imponência, o E-ELT é uma espécie de prêmio de consolação, já que o projeto original previa um espelho de 100 metros – ideia tão ousada que não pôde sair do papel.

Vista de dentro, a estrutura do Very Large Telescope (VLT) parece complexa. E é mesmo. (Foto: ESO/ G. Lombardi, José Francisco Salgado, J.L. Dauvergne & G. Hüdepohl (atacamaphoto.com))
Vista de dentro, a estrutura do Very Large Telescope (VLT) parece complexa. E é mesmo. (Foto: ESO/ G. Lombardi, José Francisco Salgado, J.L. Dauvergne & G. Hüdepohl (atacamaphoto.com))

O gigante é obra do Observatório Europeu do Sul (ESO), uma organização que envolve 14 países europeus, além do Chile e do Brasil, que assinou sua entrada em 2010, mas, como não pagou o “título” de US$ 307 milhões para oficializar a associação, não vota nas decisões nem participa das licitações.

A escolha do Chile pelo ESO foi estratégica. O país é um oásis para esse tipo de estudo: baixo índice pluviométrico, altitude ideal, proximidade com a linha do equador e facilidades oferecidas pelo governo. É sobretudo no deserto do Atacama que as condições são ideais, quase marcianas. A ari­dez do solo, a coloração avermelhada da terra e o clima seco dão ao menos uma ligeira ideia de como é a superfície do planeta vermelho. Compõem a paisagem também as noites limpas e a baixíssima incidência de chuvas.

Não surpreende, assim, que o maior complexo de observação astronômica  feito pelo homem também esteja lá. A construção conta com três observatórios ao longo de 700 quilômetros: La Silla, Alma e Paranal, onde estará o E-ELT.

Mas o que se vê da superfície é só a ponta do iceberg deste telescópio, que possui uma série de túneis subterrâneos. (Foto: ESO/ G. Lombardi, José Francisco Salgado, J.L. Dauvergne & G. Hüdepohl (atacamaphoto.com))
Mas o que se vê da superfície é só a ponta do iceberg deste telescópio, que possui uma série de túneis subterrâneos. (Foto: ESO/ G. Lombardi, José Francisco Salgado, J.L. Dauvergne & G. Hüdepohl (atacamaphoto.com))

O primeiro a ser inaugurado foi o La Silla, em 1969. Apesar dos seus 45 anos, engana-se quem pensa que ele deve alguma coisa aos seus vizinhos mais jovens. Nesse período, recebeu sete telescópios, como o Harps, o maior “caçador” de exoplanetas (planetas fora do sistema solar) em atividade na Terra.

Mas os últimos 15 anos foram os mais intensos no trabalho do ESO. Em 1998, o VLT (leia na p. 58) abriu seus olhos para captar luz espacial pela primeira vez (a 20 quilômetros de onde será construído o E-ELT). Deu-se então o nascimento do Observatório Paranal, o maior e mais importante centro de observação do universo.

Nem só de ondas visíveis, porém, vive a astronomia. Por isso, em 2011, o ESO, em parceria com o National Radio Astronomy Observatory e o National Astronomical Observatory of Japan, construiu o Alma, o complexo que custou cerca de US$ 1,4 bilhão e tem o objetivo de estudar o universo frio.

GELO CÓSMICO
Não, Alma não é uma referência mística. É a abreviação de Atacama Large Millimeter/submillimeter Array. Trata-se de um conjunto de radiotelescópios com 66 “antenas parabólicas” que captam ondas de luz e calor impossíveis de serem lidas por telescópios ópticos. Ele observa o “universo gelado” e traduz as informações das ondas localizadas.

É uma ferramenta e tanto. As luzes captadas pelo Alma só poderiam ser observadas para lá da Terra, uma vez que a atmosfera terrestre as bloqueia e turva a qualidade dos sinais. São metade de toda a luz emitida no universo e são fundamentais para os cientistas. Nelas se encontram as pistas sobre o surgimento de planetas, estrelas, galáxias e até moléculas que eventualmente evoluiriam para elementos orgânicos e dariam indícios de pontos onde poderia haver vida no espaço. “O Alma permite captar todas as ondas de luz e calor, até o fim de suas vibrações, emitidas pela areia do universo. Esse brilho é diferente de outros elementos espaciais, e, ao analisá-lo, é possível estudar a gênese de estrelas, sua composição química e a força gravitacional ao redor delas”, explica o astrônomo Tommy Wiklind. Para captar os sinais (veja a sequência acima), os sensores gelados de cada antena absorvem as luzes que vêm do espaço. Esse volume absurdo de informações, 16 mil teras por segundo, é automaticamente digitalizado e transportado para o computador Alma Correlator Breaker Panel por 16 quilômetros de fibra óptica, onde os sinais são padronizados. Quando chegam ao supercomputador, que ocupa uma sala inteira e cuja capacidade é equivalente à de 3 milhões de notebooks domésticos, os sinais são decodificados e então convertidos em informações astronômicas. Contudo, os dados que chegam ao desktop de cientistas como Tommy são apenas o créme de la créme do Alma: a quantidade de ruído é tanta que menos de 1% de tudo o que é captado é útil; o supercomputador elimina as informações ruins e multiplica os sinais corretos.

A construção fica no topo do cerro Paranal, no deserto do Atacama, no Chile (Foto: ESO/ G. Lombardi, José Francisco Salgado, J.L. Dauvergne & G. Hüdepohl (atacamaphoto.com))
A construção fica no topo do cerro Paranal, no deserto do Atacama, no Chile (Foto: ESO/ G. Lombardi, José Francisco Salgado, J.L. Dauvergne & G. Hüdepohl (atacamaphoto.com))

Essa técnica é chamada de interferometria. Ela não é nova, foi tentada pela primeira vez em 1948, mas o Alma a executa de forma inédita: os sinais são combinados automaticamente na captação. Por isso, é importante a maneira como as antenas estão dispostas no Chajnantor Plateau, a mais de 5 mil metros de altitude, que permite combinações nas quais a capacidade de absorção de luzes das antenas pode superar até dez vezes a do poderoso telescópio Hubble. São os olhos da ciência para o que o homem não vê.

O ALMA É UMA FERRAMENTA E TANTO. AS LUZES CAPTADAS POR ELE SÓ PODERIAM SER OBSERVADAS PARA LÁ DA TERRA, UMA VEZ QUE A ATMOSFERA TERRESTRE AS BLOQUEIA E TURVA A QUALIDADE DOS SINAIS

A UNIÃO FAZ A FORÇA
A uma altitude de 2.635 metros, o cerro Paranal é a única referência visual num raio de muitos quilômetros no deserto do Atacama. É naquele cenário de ficção científica que cerca de 250 profissionais passam meses enclausurados. Para fornecer condições de trabalho (e preservar a saúde mental dos cientistas), o ESO criou uma megaestrutura, com hotel de luxo, piscina, quadra poliesportiva e restaurante. Nada que os fãs de James Bond já não tenham visto no filme 007 – Quantum of Solace, que utilizou o complexo como cenário.

Esse pessoal está lá por um motivo: o Very Large Telescope (VLT), um conjunto de quatro telescópios ópticos cujo espelho tem 8,2 metros de diâmetro mais quatro telescópios auxiliares de 1,8 metro. Além dele, há outros dois importantes instrumentos de pesquisa: o Vista (4,1 metros), dedicado ao estudo de ondas infravermelhas; e o VLT Survey (2,6 metros), o mais novo “brinquedinho” dos cientistas desde 2011. Os quatro telescópios podem trabalhar de maneira independente (cada um com um foco de estudo diferente), mas se tornam especiais quando juntam forças: a capacidade de captação é 25 vezes maior que a dos telescópios individuais. Se, por exemplo, um carro acendesse os faróis na Lua, o VLT seria capaz de distinguir as luzes.

O VLT não é exatamente uma máquina fotográfica. Sua principal capacidade é criar padrões de luz e sombra, a partir das ondas de luz que entram pelo espelho, para compreender os detalhes de cada pedaço do objeto observado, mas, a priori, não se forma uma imagem disso. Como um iceberg, boa parte da fórmula da eficiência do VLT está abaixo da superfície. O cuidado com que as luzes captadas são transmitidas aos computadores é fundamental: elas são levadas por túneis ópticos subterrâneos em uma combinação de espelhos. As informações combinadas pelos supercomputadores do ESO são capazes de reconstruir imagens 16 vezes mais nítidas que as obtidas por cada telescópio individualmente.

É tecnologia de ponta, mas não o suficiente. “Ao aumentar o tamanho do telescópio, aumentam-se duas coisas basicamente. Uma é a superfície, que coleta luzes mais fracas, tendo um impacto enorme na análise dessas galáxias formadas nos primeiros 300 milhões de anos. Dá para começar a ver os corpos espaciais tão perto que é preciso qualidade extrema do sinal, que é muito pequeno. A segunda coisa aumentada é a precisão no sinal. Ambas serão possíveis apenas com o E-ELT”, diz Claudio Melo, cientista brasileiro que é chefe de departamento do ESO.

“Os instrumentos do VLT já permitiram estudar com grande detalhamento a forma e a dinâmica dos corpos mais antigos do universo”, afirma Fernando Comerón, astrônomo que comanda operações do ESO. “Mas o E-ELT é mais ambicioso: com ele buscamos detectar planetas como a Terra, o que inclui possivelmente encontrar indicações de atividade biológica e a observação detalhada das primeiras estruturas que formaram o espaço.”

Em 2013, um grupo de astrônomos brasileiros da USP fez uma das descobertas mais importantes dos últimos tempos ao localizar uma estrela gêmea do Sol. Como a estrela HIP 102152 é mais velha, será possível comparar seu ciclo de vida com o do nosso astro-rei. E há ainda a possibilidade de que ela seja orbitada por planetas iguais à Terra, mas isso só o E-ELT vai poder dizer. “Especificamente para a descoberta de outros planetas como o nosso, o E-ELT vai ser equipado com um espectrógrafo que permitirá medir o efeito causado por corpos relativamente pequenos, como a Terra”, afirma o astrônomo Jorge Meléndez, que coordenou a busca.

Logo o gigantesco instrumento irá ajudar a responder às questões mais importantes da astronomia e, quem sabe, da humanidade: se há vida fora da Terra e qual a origem do universo.

COMO FUNCIONA O ALMA
São 66 “antenas parabólicas” (12 com sete metros de diâmetro e 54 com 12 metros) cujos sensores gelados, que trabalham a até -269°C, captam as luzes e, consequentemente, as informações delas, que vêm do espaço em frequências de extrema precisão (Foto: B. Tafreshi (twanight.org), ESO)
São 66 “antenas parabólicas” (12 com sete metros de diâmetro e 54 com 12 metros) cujos sensores gelados, que trabalham a até -269°C, captam as luzes e, consequentemente, as informações delas, que vêm do espaço em frequências de extrema precisão (Foto: B. Tafreshi (twanight.org), ESO)
Esse volume de informações chega a 16 mil terabytes por segundo e é automaticamente digitalizado e transportado por 16 quilômetros de fibra óptica até o computador Alma Correlator Breaker Panel, onde os sinais são padronizados. Porém, por conta dos ruídos, menos de 1% de tudo que é captado tem utilidade — o supercomputador elimina as informações ruins e multiplica até milhões de vezes os sinais corretos (Foto: B. Tafreshi (twanight.org), ESO)
Esse volume de informações chega a 16 mil terabytes por segundo e é automaticamente digitalizado e transportado por 16 quilômetros de fibra óptica até o computador Alma Correlator Breaker Panel, onde os sinais são padronizados. Porém, por conta dos ruídos, menos de 1% de tudo que é captado tem utilidade — o supercomputador elimina as informações ruins e multiplica até milhões de vezes os sinais corretos (Foto: B. Tafreshi (twanight.org), ESO)
O trabalho então é combinado entre computadores e cientistas para determinar quais recortes de informações devem ser replicados e introduzidos em um novo programa. Só aí, semanas depois da captação, as imagens do universo são reproduzidas (Foto: B. Tafreshi (twanight.org), ESO)
O trabalho então é combinado entre computadores e cientistas para determinar quais recortes de informações devem ser replicados e introduzidos em um novo programa. Só aí, semanas depois da captação, as imagens do universo são reproduzidas (Foto: B. Tafreshi (twanight.org), ESO)

 (Foto: Revista Galileu)

 (Foto: ESO)
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