Hoje, dia 24 de abril de 2015, o telescópio espacial Hubble atinge a marca de 25 anos de operações. Vamos repassar um pouco de sua história?
A ideia de um telescópio espacial foi concebida em 1923 por Hermann Oberth, um dos pais dos vôos espaciais que em um artigo afirmava que um telescópio poderia ser posto em órbita da Terra por um foguete. Em 1946, o astrônomo Lyman Spitzer (que dá nome a um outro telescópio espacial já fora de operação) escreveu sobre as vantagens de um observatório extraterrestre. A principal delas é eliminar os efeitos da atmosfera, que distorce e produz imagens borradas. Outra vantagem é evitar o filtro que a atmosfera promove em determinados comprimentos de onda, como o ultravioleta (UV) e algumas partes do infravermelho, por exemplo.
Entre as décadas de 1940 e 1960, o grande sucesso de uma série de pequenos telescópios postos em órbita da Terra, seja em balões, seja em foguetes balísticos, demonstrou todo o potencial desta ideia, especialmente depois que o primeiros espectros em raios gama, raios X e UV do Sol foram obtidos. Em 1965, Spitzer foi nomeado chefe de um comitê de estudos para um grande telescópio espacial e, em 1968, a NASA oficialmente iniciou o programa de construção de um telescópio de três metros de diâmetro, chamado na época de Grande Telescópio Espacial (LST, na sigla em inglês). Os planos incluíam manutenção periódica do LST, coisa que começava a tomar corpo com o projeto dos ônibus espaciais que andava em paralelo e seu lançamento estava previsto para 1979. Eventualmente, após sua aposentadoria, o LST seria trazido de volta à Terra e ficaria em exibição em um museu.
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