Material auxiliar para prova global do 3º Ano (1º período)
Etnia, Diversidade Cultural e Conflitos
Páginas correspondentes no livro didático: 11 a 28
© Copyright Prof. Henrique D. F. Souza
Ao menos dois barcos foram interceptados navegando para fora da Líbia.
País se tornou um dos principais centros para traficantes de humanos.
A Líbia interceptou nos últimos três dias várias embarcações lotadas de africanos que tentavam chegar à costa da Itália, detendo mais de 600 imigrantes, disse um representante do gabinete de imigração do país nesta terça-feira (21).
O país do norte da África, assolado pela violência e o colapso da autoridade governamental quatro anos após a derrubada de Muammar Gaddafi, se tornou um dos principais centros de ação para traficantes de humanos, que dali embarcam os imigrantes africanos para a Itália.
As forças de segurança líbias detiveram cerca de 70 africanos em Trípoli nesta terça-feira, enquanto aguardavam por traficantes para serem colocados em barcos com destino a Lampedusa, disse à Reuters um alto representante do gabinete de imigração líbio na capital.
Continuar lendo Líbia prendeu mais de 600 migrantes que iam a Europa nos últimos 3 dias
Balanço foi divulgado pela Guarda Costeira nesta terça.
Capitão e ajudante de navio líbio naufragado foram presos.
Mais 638 imigrantes foram resgatados nesta segunda-feira (20) em alto-mar após seis operações de socorro diferentes, informou nesta terça-feira (21) a Guarda Costeira da Itália em comunicado.
Os imigrantes viajavam a bordo de seis barcos em águas da costa da Líbia e receberam assistência do navio “Fiorillo” da guarda-costeira, de uma embarcação mercante e da Marinha italiana.
As primeiras 93 pessoas resgatadas, entre elas 12 mulheres e duas crianças, foram levadas na noite passada à ilha de Lampedusa, no sul do país.
Continuar lendo Itália resgatou 638 imigrantes em alto-mar na segunda
Downton Abbey, a série que retrata a vida da aristocracia inglesa no início do século passado, estreou no início deste mês na televisão aberta pela TV Cultura, em sua versão dublada em português. O canal adquiriu as quatro primeiras temporadas, que serão exibidas de quarta a sexta-feira.
Sua entrada na televisão brasileira tem muito a ensinar sobre uma das questões que atravessa a desigualdade brasileira: a divisão em classes. Downton Abbey conta a história de uma família aristocrática em lenta decadência, confrontada por um lado com a ascensão da classe média, por outro com o início da desnaturalização da posição dos criados, estes por sua vez também organizados em um rigoroso sistema hierárquico (mordomos, governantas, damas de companhia, cozinheiras, assistentes de cozinha, valetes).
Nesse contexto, há inúmeros dramas, mortes, nascimentos, casamentos, e tudo mais que pode acontecer na vida de uma família ao longo dos anos. Esta é a característica, digamos, novelesca da série, na qual chamam a atenção dois aspectos. O primeiro parece explícito e intencional: mostrar o processo de transformação da aristocracia, então ameaçada de perder seus privilégios, seja pela escalada econômica e cultural da classe média, seja por que a classe trabalhadora já não está mais disposta a se manter submissa.
Continuar lendo Questão de classe: O charme e a dor da aristocracia retratadas em Downton Abbey
Marshall (David Rasche) é o chefe do Departamento de Imigração do aeroporto JFK, em Nova York. Comemorando seu último dia de trabalho, Marshall resolve se divertir complicando a entrada no país de vários latino-americanos. Entre eles está Nonato (Irandhir Santos), um brasileiro radicado nos EUA, dois poetas argentinos, uma bailarina cubana e um grupo de lutadores hondurenhos. Dois anos depois, Marshall vem ao Brasil procurar uma menina de nome Luiza. Quando ele conhece Bia (Cristina Lago), uma jornada em busca de redenção se inicia. Olhos Azuis foi o grande vencedor do II Festival Paulínia de Cinema com seis prêmios, incluindo o de Melhor Filme.
Doze pessoas foram detidas na madrugada desta sexta-feira por ataques contra estrangeiros em Johannesburgo, onde a onda de xenofobia aumentou, informou a polícia.
“Doze suspeitos foram detidos por tentar atacar lojas que eram propriedade de estrangeiros”, explicou um porta-voz da polícia, o tenente-coronel Lungelo Dlamini.
De acordo com informações locais, os manifestantes de uma residência de trabalhadores saíram às ruas para exigir que os estrangeiros deixem a África do Sul, atearam fogo em carros e enfrentaram a polícia.
Não foram registrados feridos, disse Dlamini.
Este foi o último incidente em uma onda de violência que começou no início do mês no porto de Durban e que até o momento deixou seis mortos.
A tensão era palpável nesta sexta-feira, e trabalhadores desta residência seguiam exigindo diante dos jornalistas que os imigrantes deixem a cidade.
“Condenamos a violência de forma contundente. Convocamos a calma e pedimos o fim da violência”, declarou na quinta-feira ante o Congresso o presidente sul-africano, Jacob Zuma.
No início do ano, outros ataques em Soweto, ao sul de Johannesburgo, obrigaram comerciantes de nacionalidade estrangeira a abandonar suas propriedades e fugir, diante do medo de serem assassinados.
O desemprego chega a 25% na África do Sul, e as perspectivas econômicas são ruins para este ano.
A professora e socióloga Jane Elliott ganhou um Emmy pelo documentário de 1968 “The Eye of the Storm”, em que aplicou um exercício de discriminação em uma sala de aula da terceira série, baseada na cor dos olhos das crianças.
Hoje aposentada, aplica workshops sobre racismo para adultos. “Olhos Azuis” é a documentação de um desses workshops em que o exercício de discriminação pela cor dos olhos também foi aplicado.
O objetivo do exercício é colocar pessoas de olhos azuis na pele de uma pessoa negra por um dia.
Para isso, ela rotula essas pessoas, baseando-se apenas na cor dos olhos, com todos rótulos negativos usados contra mulheres, pessoas negras, homossexuais, pessoas com deficiências físicas e todas outras que sejam diferentes fisicamente.
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