
O evento, infelizmente, não poderá ser visto no Brasil pois começará logo depois do fim do dia, quando o Sol para nós brasileiros já estará abaixo do horizonte.
Pelo fato da Lua estar se aproximando do apogeu, o ponto mais distante na sua órbita elíptica, seu tamanho aparente não será grande o suficiente para cobrir completamente o disco solar. Um raro, eclipse fora do centro, à fase anelar durará no máximo 49 segundos. Nesse ponto auge o Sol aparecerá como um anel de fogo.
Por outro lado, um eclipse parcial do Sol com a Lua cobrindo no mínimo alguma parte do Sol será visto numa região bem mais ampla no hemisfério sul, incluindo parte da Austrália á tarde.
A observação será muito maior para o eclipse solar parcial de outubro, que será visível no Atlântico Norte inclusive na América do Norte.
A Slooh irá transmitir as fases parciais do eclipse solar anelar a partir da Austrália (se o clima no local estiver favorável). Cobertura começará nesta madrugada, 29 de abril a partir das 3 horas (horário de Brasília). O fluxo de imagens ao vivo será acompanhado por debates (em inglês) liderados pelo anfitrião da Slooh Geoff Fox e diretor do Observatório Paul Cox.
A Slooh também irá contar com o especialista convidado Dr. Lucie Green, um colaborador da BBC e pesquisador solar no Mullard Space Science Laboratory.
ASSISTA
:: O Fenômeno
Um eclipse solar acontece quando a Lua passa na frente do Sol. A Lua e o Sol, vistos da Terra, têm tamanho aparente praticamente igual, em torno de meio grau. Por esta coincidência, é comum a Lua cobrir o disco solar num eclipse solar total.
No entanto, como a órbita da Terra em torno do Sol é eliptica tanto quanto elíptica é a órbita da Lua ao redor da Terra, as distâncias Terra-Sol e Lua-Terra variam no tempo. Quando coincide de, num eclipse solar, a Lua estar um pouco mais longe de nós e/ou o Sol um pouco mais perto da Terra, o tamanho aparente da Lua fica ligeiramente menor que o tamanho aparente do Sol. Neste caso, a Lua deixa um “anel de fogo” aparente que corresponde à borda solar bem brilhante, contrastando com o disco escuro opaco central do nosso satélite.
É um belíssimo espetáculo!